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O modelo de patrocínio fatal é aquele em que a empresa patrocinadora fica totalmente associada a um evento desastroso, causando graves danos à sua reputação e imagem pública. Ainda que os benefícios do patrocínio possam ser tentadores, é essencial que as empresas levem em consideração os riscos envolvidos ao associar sua marca a uma determinada atividade ou evento. Existem diversos exemplos de casos em que o modelo de patrocínio fatal foi desastroso para a empresa patrocinadora. Um deles é o caso da Nike e do jogador de basquete Kobe Bryant. Quando Bryant foi acusado de estupro em 2003, a Nike era sua patrocinadora principal, tendo lançado diversos produtos com sua marca e imagem. No entanto, após as acusações, a Nike foi duramente criticada por continuar associada a Bryant, tendo que lidar com protestos e boicotes de consumidores. Outro caso famoso é o da empresa BP, que patrocinou os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres. Cerca de um mês após o término do evento, um dos navios petroleiros da empresa explodiu no Golfo do México, causando um dos maiores vazamentos de petróleo da história. Ainda que os jogos tenham sido um sucesso, a associação da BP com o evento acabou manchando sua reputação de forma irreparável. Em resumo, o modelo de patrocínio fatal pode ser extremamente prejudicial para a reputação de uma empresa. É essencial que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos antes de decidir se associar a um determinado evento ou atividade. Além disso, é importante que estejam preparadas para agir rapidamente caso ocorra qualquer tipo de problema ou imprevisto, de forma a minimizar os danos à sua imagem pública.